Numa realidade comandada por palavras como reinvindicação, desejo, experiência e individualidade, é comum que empresas se questionem: estaria o mundo em sua era mais subjetiva? E, sim, isso é verdade até certo ponto. Todavia, enquanto a sociedade está, de fato, mais humanizada e singular, a cultura data driven, ou cultura de dados, tem mostrado um poder nunca explorado por empresas que desejam amadurecer.
Então, ao mesmo tempo que as pessoas pedem pela humanização de processos, a cultura data driven aparece como uma metodologia moderna e eficiente para entregar aquilo que tanto se deseja: experiência para o cliente.
Hoje vamos conhecer melhor essa cultura e aprender a implementá-la na sua gestão imobiliária.
Sumário
Para entender a cultura data driven, conhecer seu significado é importante: então, em tradução literal, cultura de dados, ou cultura orientada a dados. Agora está fácil entender o que ela preza, não é mesmo?
O data driven culture utiliza a análise de dados para embasar toda a previsão, planejamento e execução de ações dentro de uma empresa. Ou seja, a partir do momento em que se começa a tomar decisões com dados, o achismo perde seu espaço num negócio.
É importante frisar que o conceito de data driven vai além de uma simples coleta massiva de dados, afinal, para que sirvam, é necessário realizar uma curadoria desses dados. Como aponta a Revista Exame, “é preciso que sejam capazes de transformá-los [os dados coletados] em informação e conhecimento, cruzando-os com outras fontes”.
O uso de dados, sobretudo numa era tão subjetiva quanto a que estamos vivendo, pode fazer toda a diferença na sua empresa. Isso porque a cultura orientada por dados traz mais assertividade a estratégias e, por incrível que pareça, ajuda a humanizar sua gestão.
E os próprios dados confirmam sua importância: Até 2024, 75% das organizações terão estabelecido uma central de dados e análises (Gartner Research). Modernizar, então, não é uma opção, mas uma fonte de sobrevivência para empresas de quaisquer setores.
Os principais benefícios da cultura data driven são:
Perceba que, muito embora os benefícios da cultura de dados se apresentem na forma de objetividade numérica, eles também aparecem no sentido humano. Dados estruturados te permitem entender a demanda do seu cliente e oferecer a melhor solução.
Para trazer benefícios tão impactantes a uma empresa, é de se esperar que o data driven culture tenha pilares muito bem estabelecidos. Vamos compreender alguns deles?
Como falei anteriormente, não é porque o conceito data driven é focado em dados que deixa de ser humanizado: muito pelo contrário. O data driven, na verdade, nasce a partir da necessidade de se entender melhor a expectativa e a experiência das pessoas com sua empresa, por isso, elas são peças fundamentais para a aplicação da metodologia.
Em outras palavras, sem pessoas, seus dados são apenas dados. Com pessoas, são ferramentas.
Implementar a cultura data driven requer uma série de processos e esforços conjuntos. Reiterando o que já foi dito no texto, data driven não é coleta de dados, mas a interpretação estruturada e posterior aplicação desses dados.
Basicamente, sem que haja processos que estimulem a leitura e decodificação desses dados, não existe data driven.
As ferramentas, logicamente, são aquelas que colocam em prática a coleta de material necessária para implementar uma cultura data driven. Elas podem se manifestar de diferentes formas, seja através dos softwares de BI, CRMs, inteligências artificiais ou outras que veremos em breve.
A tecnologia é, basicamente, o “lugar” onde a cultura data driven pode acontecer. Isso porque ela permite uma série de aplicações para simplificar a coleta e armazenamento de dados, através da nuvem. Mas, além disso, a tecnologia também trabalha decodificando esses dados, como é o caso da Inteligência Artificial e da IoT.
Por fim, a base da cultura de dados: os próprios dados. Sem eles, não há o que se coletar, interpretar e aplicar na rotina da empresa. Portanto, os dados são o ativo que faz a metodologia funcionar e tomar forma.
Vamos às vias de fato. A pergunta que não quer calar é: como implantar uma cultura baseada em dados na gestão da minha incorporadora? Isso é fácil? Tem mais vantagens ou desvantagens?
Bem, aqui, a resposta varia. Se você estiver aberto a se enveredar pelo novo caminho da cultura data driven, eu posso te garantir que os resultados são os melhores possíveis. Mas, para isso, claro, você terá de fazer escolhas inteligentes e conscientes.
Escolha o nível de modernidade que deseja ter
A primeira escolha que deve ser feita ao se ponderar se a cultura data driven é ideal para você, é a seguinte: que nível de modernidade minha incorporadora busca?
Existem, essencialmente, quatro níveis de modernidade, ou maturidade digital, para incorporadoras, construtoras e loteadoras:
Para compreender o seu nível de maturidade digital, você pode receber um diagnóstico profissional e completo sobre o assunto.
Se você optou pelos níveis 2 ou 3, sua incorporadora tem força de vontade para implementar uma cultura data driven. Então, agora, é preciso escolher as plataformas de gestão que a auxiliarão nesse processo.
As possibilidades de plataforma são muitas, mas geralmente faz-se o uso de duas principais: CRM e ERP. Com isso, integrados, CRM e ERP podem ampliar a base de dados de uma incorporadora e oferecer uma gestão 360 da organização.
O que não falta ao mercado é opção viável de tecnologia auxiliar. Sobre todas elas, você pode aprender muito mais nos seguintes artigos:
O uso do Big Data na venda de imóveis: saiba mais sobre a prática
Coleta de dados para Marketing Imobiliário: saiba como fazer
Inteligência Artificial em reformas: tecnologia e agilidade
Tecnologia a favor da fidelização de clientes: conheça 5 estratégias
Assistente Virtual para atendimento ao cliente no mercado imobiliário
Impressão 3D e seus impactos no mercado imobiliário
As tecnologias auxiliares possibilitam uma amplitude de atividades através de dados e informações. A Inteligência Artificial, por exemplo, pode trabalhar coletando e decodificando dados para se comunicar com o cliente da melhor forma possível.
Por meio dela, é possível diminuir e até substituir o atendimento humano em casos brandos. Que fique claro, isso não significa uma substituição total da mão de obra humana, mas uma seleção prévia que fará com que apenas casos mais sérios passem pelo crivo do atendente humano.
Não há para onde correr: os resultados obtidos com a implementação de uma cultura data driven devem ser coletados e entendidos. Ou seja, o que cabe a você escolher é como isso será feito. Os softwares de BI, ou Business Intelligence, são ótimas pedidas para armazenar e manter dados.
O futuro dos dados é agora. Em outras palavras, se soubermos aproveitá-los da forma correta, temos a possibilidade de estruturar nossa gestão comercial imobiliária com muito mais coesão e amplitude de acertos. Não nos faltam as armas, só nos resta entrar em ação.
Dê os primeiros passos na cultura data driven da sua incorporadora, construtora ou loteadora. Use e abuse dos dados, faça deles seus melhores amigos e perceba a mudança radical pela qual sua gestão passará.
Para saber como a tecnologia pode impactar processos, veja o depoimento de um dos mais de 600 clientes CV CRM sobre o assunto:
O data driven é a cultura que utiliza a análise de dados para embasar toda a previsão, planejamento e execução de ações dentro de uma empresa.
Para implementar a cultura data driven, deve-se priorizar os cinco pilares principais da metodologia: pessoas, processos, ferramentas, tecnologia e dados.
Essa pergunta possui infinitas respostas. Mas a palavra que melhor resume o motivo pelo qual se tornar data driven é “necessidade”. É necessário usar os dados, é o que a sociedade, o mercado e o setor imobiliário pedem.
Aposte nas ferramentas de gestão comercial e de recursos, preferencialmente integradas uma à outra. Faça uso, também, das tecnologias associadas como forma de coletar, armazenar e futuramente utilizar os dados. Defina uma meta para o nível de maturidade digital que deseja chegar, e trace pontos para atingir essa meta.
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